Depois da frequência de Cuidados Intensivos :P

Cuidados Intensivos

Rir para não chorar!

Back to basics!

Hoje está um dia perfeito. Para além de ser sábado, a temperatura está bastante agradável, o sol brilha, o céu não tem uma única nuvem e não está aquele calor terrível a que temos estado habituadas. É um daqueles dias em que a saudade aperta e apeteceu-me ficar por casa a escrever, neste caso na varanda que sabe melhor. Trouxe o computador, um refresco de goiaba e um dos nossos cadeirões.

Ouvem-se os passarinhos, avista-se o mar azul brilhante lá ao fundo e o ambiente é de paz.

De manhã eu e a Joana Pinto II :P fomos ao mercado, depois das aulas dela. Comprámos 1kg de carapaus, 1kg de douradas e 1kg de atum, alface, tomates, pimentos, papaias, bananas e maças e ainda uma fatia de pão de ló com cobertura de caramelo e bolinhas decorativas coloridas, tudo por 1500 escudos, 15 euros.

Regateámos bastante e já temos uma vendedora fixa no mercado da fruta. Reconheceu-nos por termos lá ido a segunda vez e disse-nos que fazia descontos sempre que lá voltássemos e entretanto ofereceu-nos mais dois tomates.

Não imaginam como se compram alimentos aqui, está tudo no chão em alguidares, tudo sujo e com aspecto muito diferente ao que estamos habituadas. O peixe tem sempre imensas moscas e está ao sol, tal como os ovos e as frutas. Se estivesse em Portugal diria talvez que nunca na vida compraria algo nestas condições, mas sempre tive a curiosidade de conhecer esta realidade e a verdade é que estando aqui não se pensa muito sobre isso e não me faz impressão nenhuma. O tempo passa tão rápido e a vontade de conhecer a cultura, os costumes e as tradições do nosso novo lar é tanta que todos os pormenores que no nosso país nos são essências rapidamente passam para segundo plano. Há imensas crianças a vender e a brincar na rua. Qualquer coisas lhes serve para brincar desde uma bola feita de jornais todos empacotados até um gato todo sujo e com aspecto doente. Vimos uma criança a brincar com uma cabrinha, pegou-a ao colo e virou-a ao contrário como se fosse um peluche. A realidade aqui é bem diferente.

Durante esta primeira semana de estágio tivemos a oportunidade de conhecer várias áreas do nosso centro de saúde. Consultas de planeamento familiar, de saúde infantil, vacinação, saúde escolar, visitas domiciliárias e a infantários, para avaliação do crescimento e despiste de doenças.

Todas as áreas são interessantes mas decidimos realizar o nosso projecto na área da saúde escolar e visitas domiciliárias.

Ontem fizemos algumas visitas domiciliárias. Fomos a uma casa que não tinha água nem luz. Ficava mais ou menos no cimo de uma favela. Moravam lá 9 pessoas. Vivem da venda de peixe. Escalam-no, depois salgam, secam e vendem de porta em porta. Tem alguns animais e algumas culturas de legumes. Quando chove existe uma cachoeira perto desta casa de onde aproveitam água para praticamente tudo. Também tem um tanque que recolhe a agua da chuva que usam para beber, lavar e tudo o que seja preciso. Afinal é possível viver sem o conforto que nós chamamos de essencial. Para estas pessoas o essencial é terem agua, comida e o dinheiro que chegue para sobreviverem. Notei na expressão deles que eram felizes com o que tinham. Todos os elementos escalavam o peixe desde o avô de 90 anos ao segundo elemento mais novo de 10 anos,  que por acaso fazia 10 anos naquele dia. Recebeu de presente uns boxers novos e ficou todo contente. As crianças desta família vão participar no convívio de Natal que o nosso centro de saúde, Chã de Alecrim, vai organizar para as crianças mais desfavorecidas, onde eu vou fazer de Pai natal e a Joana Pinto de anão, talvez lol.

Mesmo sem quase nada, a Sr. Francisca que gosta de ser chamada por Kinha, ofereceu-nos comida, maçarocas de milho assado e o peixe que eles estavam a preparar. Estava bastante saboroso e no meio de tanta hospitalidade quase esquecemos a pobreza em que realmente esta família vive. Acredito que a riqueza não traz felicidade. Aqui sente-se mesmo que não é preciso ter muito para se ser feliz. Existem tantas famílias ricas que a hora das refeições não tem tema de conversa. Tem dinheiro, saúde e conforto e encontram problemas em cada pormenor. Esta família é pobre, não tem dinheiro, agua nem luz, muito menos conforto. A estrutura da casa é em pedra pintada de azul as portas não tem forma, parece que alguém mandou uns martelos a parede para fazer uma pequena entrada. No entanto esboçavam sorrisos e até mesmo gargalhadas, perguntaram imensas coisas sobre Portugal inclusivamente pelo Benfica. É uma lacuna bastante recorrente nesta ilha.. ahah. Enfim, foi uma manhã bem passada. Em Cabo Verde é considerado falta de educação mais propriamente demonstração de superioridade não aceitar a comida que nos oferecem, portanto tendo em conta que visitámos 5 casas posso dizer que já não corremos o risco de morrer subnutridas como pensávamos.

Relativamente á saúde escolar, fomos apresentadas às turmas do primeiro e quarto ano de uma escola primária  que fica mesmo ao lado do nosso centro de saúde onde aparecem muitas pernas esfoladas, picadas de mosquitos e afins na sala de curativos :P

Falámos com a professora no sentido de tentar perceber quais são as maiores necessidades destas crianças. A professora disse-nos que todas as ajudas são bem-vindas mas talvez higiene oral e higiene corporal sejam as mais problemáticas. Os miúdos são amorosos. Já nos conhecem e no outro dia uma menina, a Tatiana veio-nos dizer que um colega de turma dela lhe disse que gostava que fossemos mães dele. Não dá para descrever a sensação..

Ás vezes costumo levar a máquina fotográfica comigo para o estágio, mas ainda não consegui captar uma fotografia que retratasse na perfeição a escola destas crianças. É simplesmente fantástica! Parece retirada de um filme antigo. Velhinha, pequenina mas muito acolhedora. As mesas são antigas, as paredes desgastadas estão cheias de desenhos coloridos feitos pelas crianças, os quadros são de ardósia e ouvem-se gargalhadas a toda a hora. Não tem cantina, mas todos os meninos tem direito a um lanchinho a meio da manhã. Para nós que estamos habituados a ver escolas primárias nos grandes centros urbanos, poluídos e barulhentos, onde os pais vão levar os filhos à escola de carro, ..esta escola parece o paraíso. É certo que não tem os mesmos recursos mas isso não é de todo o mais importante.

Aqui, apesar de não parecer também estamos em época natalícia. Temos uma árvore de Natal mesmo em frente ao nosso centro de saúde feita de arames em torno de um poste.

É diferente, mas não deixa de ser especial. Ainda não sei muito sobre as tradições cabo verdianas em relação ao Natal mas já percebi que cada ilha tem os seus costumes. Cá em S. Vicente as igrejas não são decoradas com azevinho nem nada que se pareça, simplesmente tem uma data de fios suspensos aos quais estão presos vários triângulos coloridos tipo santos populares. Que risada! Lol Também já percebi que não conhecem os anões do Pai Natal porque a Joana Pinto queria ser o anão na dramatização que vamos fazer para as crianças mais desfavorecidas e a enfermeira esboçou um traço de ignorância na cara relativamente à existência de anões.

Quando saímos do mercado da fruta e dos legumes, hoje,  estava uma telefonia gigante que passava musicas de Natal. É um sentimento mesmo estranho. Vestidas à verão, de mochila as costas com sacos de peixe, legumes e fruta nas mãos enquanto transpiramos que nos fartamos a caminho de casa. Ouvir musicas de Natal nestas condições é a sensação mais estranha de sempre.

Apetecia mesmo um bocadinho do frio de Portugal para refrescar. Estar num sitio frio e aconchegar-me no quentinho de uma casinha com a lareira acesa, luzinhas de Natal, o barulho da madeira a queimar e cheirinho a bolinhos de Natal no ar.

Que saudades!

Temos praia, calor e sol que também não é mau de todo vaaa, ahahaha :D

Resumindo, está a ser uma experiência maravilhosa e irrepetível.

A única desvantagem é o tempo, o único factor adverso desta aventura. Temos imensa coisa para fazer: estágio, dar aulas aos alunos de enfermagem do segundo ano, fazer projectos, reflexões, estudar para a frequência de cuidados intensivos, monografar e ainda tratar de todos os assuntos relativos a casa, comprar tudo o que precisamos, cozinhar, lavar roupa, arrumar tudo e matar saudades das pessoas de quem gostamos. E claro ir a praia, conhecer a ilha, sair a noite... Acho que os dias deviam ter o triplo das horas cá!

No próximo fim-de-semana talvez demos um saltinho à Ilha de Santo Antão. Dizem que é a ilha mais bonita, mais verde, com mais cachoeiras e com menos caçubody  de todo o arquipélago de Cabo Verde! Vamos de barco :D

No fim da próxima semana que se avizinha PÉSSIMA, acho que merecemos! ;)

Muitos beijinhos com saudades,

Joana Pinto Nunes

Um fim-de-semana diferente!

Sábado deu para dormir até um pouco mais tarde… soube tão bem! Embora o facto de o calor aqui ser bastante faça com que seja mais fácil levantar cedo.

Para mim foi um dia um pouco diferente: fui convidada para almoçar com a Dr. Eva, uma nova amiga aqui de Cabo Verde. Fui muito bem recebida por ela e pelos filhos. Mas ainda antes do almoço houve tempo para um banhinho no mar - o meu primeiro mergulho no mar de Cabo Verde. Fomos à Baia das Gatas… um sítio lindo! Água transparente e quentinha… um verdadeiro paraíso.

Foi ainda muito engraçada estar em casa com uma família a falar crioulo. Não parece complicado, e até se consegue perceber um pouco, o problema é quando começam a falar demasiado depressa… já não consigo apanhar quase nada!

Quando cheguei a casa, já há hora de jantar, tinha as minhas sete fiéis companheiras à espera para comer-mos. Contei-lhes como a Baia das Gatas é maravilhosa, e ficaram todas com vontade de ir conhecer… num dos próximos fins-de-semana lá estaremos.

A noite foi de festa, fomos convidadas para a festa universitária. Afinal de contas foi a nossa primeira saída á noite desde que chegámos e o entusiasmo e expectativa eram muito grandes. Logo no início encontramos alguns dos colegas da faculdade que já conhecíamos, e fomos conhecendo alguns dos amigos deles. O conceito da festa universitária é muito idêntico ao nosso, no entanto, aqui as pessoas são um pouco menos respeitosas da “bolha actimel”. Mas como nem todos são iguais, felizmente, ainda nos caíram uns protectores do céu! Por fim, ainda aprendemos algumas palavritas de crioulo.

Nasceu o Sol de domingo e todas vestimos o biquíni: era dia de ir almoçar ao Calhau e aproveitar para dar um mergulho no mar. Apanhámos o autocarro e ao longo do caminho passámos por paisagens muito bonitas. O restaurante tinha música ao vivo (finalmente ouvimos as Mornas!) e a comidinha era em buffet. No final de termos a barriga cheia ainda fomos dar um pezinho de dança e aprendemos uns passos de dança novos. Já não conseguimos ir à praia do Calhau, visto que já era hora de apanhar o autocarro para o Mindelo, mas quando chegamos a casa, descemos a nossa rua e ainda fomos à praia da Laginha dar uns mergulhos.

Depois de um fim-de-semana assim, à noite foi hora de pormos os trabalhos em dia e de ver o GRANDE SPORTING =D

Um até já com saudades,

Carla

novidades

Ora bem, tive de vir aqui escrever qualquer coisa que este blog anda a ficar muito poético para o meu gosto!  BIA, deves te achar! ;)

Pois bem, novidades desde a ultima entrada q conta realmente alguma coisa de importante lol
Já nos inscrevemos no consulado!
Passamos pela mercearia do Sr. Tavares que nos ofereceu poncha! Passam a vida a oferecer-nos poncha devemos ter ar de alcoolicas! No outro dia no mercado, uma vendedora ofereceu-nos uma poncha feita com grog, mel e limão! (estava fóte estava). Tem sido dias muito giros e preenchidos.
Já somos cumprimentadas na rua com um "bom dia portuguesas" :)
Temos mil trabalhos e projectos para fazer e aulas para preparar.
Também ja temos lesionadas. Uma abriu o calcanhar, outra já tem diarreia e outra herpes zoster. Eu mantenho-me intacta por enquanto!
Hoje temos uma festa a noite na FIC, é uma festa da Federação Universitária de São Vicente, na praia da Laginha.
Amanhã vamos a praia do Calhau, onde existem umas piscinas naturais e jacuzis :D Acho que vai ser giro.
Depois conta-mos como foi.


Bom fim-de-semana!

Beijinhos,


Joana Pinto Nunes

A Lenda

Como tudo o que tem uma águia é uma lenda, sim refiro-me às vitórias do Benfica, existe também uma em São Vicente.

A lenda contada desde há várias gerações tem como protagonistas uma águia e uma menina que um dia virá para lhe dar a vida, que em tempos lhe fora roubada.

Assim, conta à lenda que a águia só irá voar quando perto dela passar uma menina virgem com mais de doze anos.

- Será verdade, será mentira?

Vivia-se calmamente o dia 30 de Novembro de 2010 na cidade do Mindelo, quando passaram junto a ela oito lindas meninas, com idades compreendidas entre os 21 e 24 anos.

A expectativa entre as oito jovens era muita e vivida intensamente pela população local…

- O mundo parou naquele instante! Os olhares tinham uma única direcção!

O despertar daquela águia, que nunca ninguém testemunhou, era agora uma possibilidade!

Estranhamente a águia não voou…  

Vá... digam de vossa justiça!

Beatriz Coroa

Bia'

Primeiros Passos

Primeiros passos …

A vida na cidade do Mindelo é ainda recente, as perspectivas mantêm-se, as descobertas têm-se feito a um ritmo aceitável, mas a curiosidade aumenta com elas…

É interessante ver como cada uma de nós encara esta nova realidade, o entusiasmo de umas em sair porta fora, e nesse instante conhecer este pequeno mundo, e outras que se vão resguardando desse impacto inicial. Eu ainda não sei em que ponto estou.

De momento, sinto que este “pequeno mundo” é na verdade um complexo universo, e o muito que tem para oferecer resulta num misto de sentimentos causados pela incerteza da minha acção.

Mas já entrámos nas suas vidas sem pedir licença e sem noção pisámos o seu espaço.

Um tímido sorriso marcou o início desta jornada e os alegres “bons dias” que se seguiram têm-na feito possível.

Assim, caminhamos rumos aos braços que se têm aberto perante a nossa presença!

Vamos ver como correm os “primeiros passos”…

Beatriz Coroa

Bia'

Fiel Jardineiro

Poucos minutos passaram e os meus pensamentos continuam distantes e confusos. O meu coração faz questão de me lembrar que também sente.

Ainda sinto o pó daquela terra longínqua, ferindo cada dócil traço dos meus puros pés que nunca pisaram desejado solo. As mãos mentem quando digo que também o desejo e que estou verdadeiramente preparada para dar mãos, pés e o resto do meu corpo, apenas pelo sorriso de uma vida.

Peço perdão, mas aquele é o meu mundo!

Senti-o hoje mais que nunca e a lágrima que acompanhou esse pensamento, tirou a dúvida que pairava, ainda, sobre mim. Lamento se não é a escolha certa, mas não me arrependerei se o caminho for cruel e doloroso. As pedras que colher serão parte do meu destino, e as vida que encontrar irão dar-me o alento de seguir por qualquer que seja a estrada que esta escolha me fizer percorrer.

Perderei outras vidas, que hoje são tanto de mim e estou a pensar nos sorrisos que hoje me preenchem os dias e me lembram quem sou. Mas deles não me irei esquecer, serão bem pesados na mochila que carrego e estarão presos no meu olhar. Levo também o amor, este eterno amor que nunca vivi. E tal como todo este sonho, que de momento descrevo, é duma intensidade que poucas histórias de "amores encantados" se assemelham.

- A maior semelhança é que ambos nunca foram vividos.

Talvez este meu mundo se afaste também de mim ou talvez eu escolherei o caminho mais fácil e perderei cada sonho que se encontra “num solo lunar” e sozinha continuarei a sonhar, como a lua será…

Beatriz Coroa

Bia'

29 de Agosto de 2010

Nota: Este texto foi escrito depois de eu ter visto o filme Fiel Jardineiro (daí o Título) e o resto é tudo
          aquilo que senti e pensei sobre a minha vinda para Cabo Verde...
          Obrigada!

too good for words

:)

1 de Dezembro

Hoje é feriado em Portugal, mas aqui trabalha-se!

Então, acordámos cedinho, enquanto outras ficaram a descansar mais um bocadinho, e fomos ao centro de saúde Chá de Alecrim, onde vão ficar os pintainhos lol
Perto do centro de saúde existem 3 escolas primárias, duas delas são mesmo ao lado. São tipicamente antigas, os meninos usam uma bata azul clara e são todos muito simpáticos. Adoram fotos e estão sempre de sorriso na cara. Fomos a este centro de saúde buscar os projectos dos colegas de anos anteriores que ja la estiveram para lhe podermos dar continuidade e ver o que queremos fazer.
No caminho até ao outro centro de saúde, Fonte Inês, para onde vai a Berta e a Maria, fomos perseguidas por um grupo de meninos do terceiro ano de uma outra escola primária. Não nos deixavam ir embora, abraçavam-se a nós e pediam fotos. Uma menina vira-se para nós e disse: "voces sao muito interessantes. vou ter saudades." sao mesmo amorosos. Fizemos alguns jogos de contas com eles e são todos muito inteligentes. Ensinaram-nos uma musica tipo grito "benfica come cachupa porto lambe os pratos e sporting lava pratos". Não curti muito, mas isto em 2 meses muda loool
Dá mesmo vontade de não os largar também. Resultado: já nao fomos ao outro centro de saúde como era de esperar.
Quando olhámos para o relógio já era 12h00. Tinha-mos combinado ao 12h30 com a professora em frente ao IESIG para irmos almoçar fora. Então decidimos ir a praia molhar o pezinho, ja que ainda não o tinhamos feito.
A areia é escura e a água é quente, como qualquer coisa neste país.
Pela primeira vez sinto saudades de água do mar fresquinha. Nunca pensei dizer isto.
Á hora combinada lá nos encontrámos com a professora que nos levou a almoçar à Pensão Estrela, na Rua Lisboa, para provarmos a melhor cachupa. Foi um bom almoço, conversámos bastante e ainda tivemos direito a uma oferta da casa, uma sobremesa, pudim de leite. Era delicioso.
Nunca tinha comido cachupa antes, leva batata doce, mandioca, grao, milho, nhanhum ou lá como se chama lol e depois carne ou peixe. Era bom, mas muito pesado o que dá a tipica soneira pós prandial.
No fim do almoço umas vieram para o IESIG, matar saudades e outras foram para casa.
Está tanto calor aqui que correm pingos de suor por todo o corpo de cada pessoa q aqui está! baahh
Estamos a ponderar ir a praia a seguir :)
Temos fotos muito giras mas nao conseguimos postar pq a net é mesmo muuuuito lenta aqui.
Começamos o estágio na segunda-feira, dia 6. Até lá temos de nor organizar, começar a preparar aulas que temos que dar e fazer os trabalhos todos que aqui trabalha-se mucho! lol

Beijinhos e até amanha